As aparências iludem. Tudo depende das dioptrias de cada um.
Mais depressa se apanha um mentiroso coxo.
Deitar cedo e cedo erguer, pode ser insónia.
Quem tudo quer, funda um banco.
Quem corre por gosto não me venha pedir água.
Em casa onde não há pão, alguém tem de ir às compras.
Santos da casa não podem voar porque batem no tecto.
Quem feio ama é porque não arranjou melhor.
Candeia que vai à frente, é bom que saiba o caminho.
Devagar demora-se muito tempo.
Quando a esmola é grande, o pobre deixa de o ser.
Quem vai ao mar, convém saber nadar.
Olhos que não vêm, precisam de óculos.
Longe da vista, custa mais a ler.
Sorte ao jogo, azar dos outros.
Natal é todos os dias, natal é quando um homem tiver dinheiro para as prendas.
Ao menino não, mas ao borracho também eu metia a não por baixo.
Quem nasce torto, ou é marreco ou tem escoliose.
Mudam-se os tempos, acertam-se os relógios.
Saber esperar é uma grande seca.
Não há fome que não passe com comida.
Quem vê caras e não vê o resto, precisa de óculos.
Quem anda à chuva, mais valia correr.
Grão a grão, nunca mais fica a sopa feita.
Branco é, galinha pode ter gripe.
Gaivotas em terra, chocam pintos na costa.
Há mar e mar, há ir se estiver calor.
Quem não quer ser lobo, marcara-se de outra coisa no Carnaval.
De pequenino é que se torce um pé se não se tiver cuidado.
21 março 2007
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7 comentários:
Cá para mim devias arrabanhar (significa juntar, seus incultos) tudo o que escreves e lançar um livro
Cá para mim os seus provérbios são LINDOS!
A-DO-REI! :)
E numa caixa de comentários descubro que sou inculta.
Já me aconteceu pior...
Porque é que os provérbios da cantuária são melhores do que os nossos, han? E porque é que são tão pouquinhos?
Lia C,
Grão a grão, de provérbios ficará o belogue cheio!
e provérbio a provérbio enche a galinha o p(r)ato.
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