09 julho 2006

Holocausto

Eu compreendo Amadinejhad quando diz que o Holocausto nunca existiu. A julgar pelo que vai na cabeça do homem e cumprindo-se a sua vontade, o verdadeiro holocausto ainda está por vir. E Holocausto que se preze só pode haver um.

Sei inclusive de fonte segura que Lúcifer, treinador perpétuo da selecção de futebol do Inferno, que tem vindo a acusar a selecção do Céu de manipulação de resultados, aguarda a qualquer momento a chegada de reforços de peso, entre os quais o mencionado clone do Emplastro, o Traque (que é uma mistura de Tanque com Craque) americano J.W.B. (aqui entre nós, o W. está lá mesmo só para despistar, não é? O homem gosta mesmo é do JB. Dizem... ) e de Bin Laden, conhecido como “o matador”.

Aliás, esta estratégia de reforço do plantel infernal obedece a uma estratégia há muito planeada, senão veja-se o caso das explosivas contratações de jovens palestinianos sub-21 e de peritos israelitas em contra-ataque, ou mesmo o fabuloso Centro de Estágio criado em Guantánamo.

Mas Portugal não fica fora desta estratégia. Não por acaso, cada vez se ouve mais a expressão “isto é um inferno”. É que para a coisa dar certo é necessário o tal 12º jogador e assim como assim, inferno por inferno, nós já não vamos estranhar, embora nos “mentideros” haja algum receio de que o treinador com chifres e pés de cabra esteja a exagerar um pouco e acabemos todos por merecer o Céu, o que seria uma desaire para todos nós.

Penso, contudo, perante o cenário actual, que em próximos Campeonatos o inferno terá finalmente a sua chance. Deus que se cuide!

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