Começa devagarinho
Cá dentro do nosso ser,
Como um remoinho
Quando se põe a mexer.
Sobe um não sei quê
Uma estranha sensação,
Algo que não se vê
Só se tem a percepção.
Vem p’lo corpo acima
Chega junto à garganta,
Prepara-se a obra prima
Que a todos sempre espanta.
Com os musculos apertados
Estamos enfim preparados,
E se nada der pró torto
É assim que nasce o arroto.
01 julho 2006
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