Como seriam as aparições de Fátima se ocorressem no Portugal de hoje? Vejamos. Primeiro teriam lugar na Cova da Moura e não na Cova d’Iria e não no dia 13 de Maio mas sim no 6 de Maio, naturalmente.
Sobre o tejadilho dum carro tunning, uma intensa luz brilharia, o que passaria como sendo apenas mais um acessório sonoro-luminoso do artilhado Fiat Uno.
Dessa brilhante luz emergiria uma Senhora vestindo um imaculado manto branco, ao que os 3 dealers presentes reagiriam “então minha, baldasteste do hospital? Tens metadona? Pela tua cara tás a ressacar, queres alguma coisa? Tens guito?”
A Senhora falaria então, mas para que fosse atendida seria necessário encontrar primeiro alguém que pudesse traduzir o Português falado para idioma SMS.
Ao fim do segundo segredo, dois dos “comerciantes” teriam catalogado a oradora de “agarrada em estado terminal” um e “passada” o outro.
O terceiro, ao ouvir falar de um terceiro segredo que não poderia ser revelado, perguntar-lhe-ia onde é que o “produto” estava escondido, sob ameaça de uma AK47 (devidamente legalizada).
Tal como outrora, milhares de pessoas assistiriam no local ao fenómeno de ver o sol rodopiar no céu em pleno dia. Contudo, nenhum dos presentes acharia isso estranho.
Incapaz de fazer passar a sua mensagem, a Senhora decidiria ir aparecer em França, em Lourdes. Infelizmente, ao chegar, a sua luminosa aparição seria totalmente ofuscada pelo clarão de dezenas de carros a arder nas ruas.
01 julho 2006
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