Uma coisa que me faz muita confusão: Portugal ter um “Bispo das Forças Armadas”. Isso é, no mínimo, um perigo nacional!
Estão a ver, os soldados prontos para embarcar para o Afeganistão, Iraque, Faixa de Gaza, Bósnia, Cova da Moura, e o Bispo, lá na cerimónia que fazem no Figo Maduro para as televisões mostrarem as famílias chorosas a dizer: “lembrai-vos do 1º Mandamento: Não Matarás!”. Porra, os soldados ficam “entalados”, então eles não vão para a guerra, com armas e balas e tudo? É parta quê?
Ou será que Moisés recebeu, juntamente com as duas (há quem diga que eram 3) Tábuas, uma Clausula de Excepção, em que o 1º Mandamento não se aplica a bispos de forças armadas?
E de que será feita a consciência cristã de D. Januário Torgal Ferreira? Dormirá à noite? É que eu, se fosse bispo e desse a bênção a pessoas que vão de arma em punho dispostas a matar (se “necessário”, claro está), não viveria em paz com a minha consciência.
Ainda bem que o bispo é ele e não eu. O católico é ele…
22 novembro 2005
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