Hoje deve ser dos bons. Parece que é grande. Vamos ver se chega aí aos... 30 metros já não era mau. Tive pena de não ver o de 40, mas deve ser dificil fazerem outra vez. Hoje é na Azinhaga das Zibreiras, bom mato, pinheiral a dar com pau, matéria prima não falta.
Já láestavam os dois à minha espera.
- sempre o ultimo! O trabalhador!
- vai-te! por acaso já começou?
- nem vai começar.
- o quê?
- não vai começar! Não há! Non ché! Rien-ne-va-plus!
- porquê?
- houve um a sério.
- mas ainda há?
- há, mas são mesmo verdadeiros, não são postos.
- e não dá para ir ver?
- é longe, e já sabes como é que é... o gajo faz isto, ma depois não quer confusões de povo quando são os verdadeiros.
- porra! Eu pensava que já nem havia.
- há sempre, a natureza não perdoa. O homem também não costuma perdoar lá muito, mas esta ideia parece que deu certo.
- o gajo teve uma boa ideia. Já andam a fazer isso por todo o país. Até lá fora.
- e ainda por cima sai barato ao estado, que os gajos agora pagam-se com os bilhetes e o estado costou logo os subsidios.
- então, vê bem, isto hoje era para estarem aqui umas... à vontade mil, duas mil vinham. Hoje prometia ser dos bons. A 5 euros cada um, faz as contas.
- é papel, é! Não vês os meios com que eles agora andam? Nunca os bombeiros pensaram ter o material que têm hoje. E tudo por causa daquele maluco do Malaquias se ter lembrado de atear fogos, para depois ir apagar e o povo a ver nas bancadas (de metal, não vá o diabo tecê-las). Nunguém dava nada por ele como comandante dos bombeiros e afinal o gajo é que topou que era isso que o pessoal queria, ver fogo! Ele só lhes fez a vontade. E a verdade é que desde que isto se espalhou, já quase não se ouve falar de fogos postos. O sacana do Malaquias, ein?
...e o que o gajo não deve sacar para ele, por fora...
21 novembro 2005
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