30 junho 2006

Ode ao Peido

Para comemorar o renascimento do belogue, nada melhor do que um belo poema, da trilogia: Poesia Escatológica, que será complementada com a Ode ao Arroto e Ode de Merda, a ler nos próximos dias.


Ode ao Peido

Dar um traque,
Por simples que seja.
Sentir aquele baque,
Esse som que bafeja.

Dar um peidinho,
Essa pequena maravilha
Que depressa ou devagarinho
Nos sai de dentro da bilha.

Dar uma boa bufa
É um prazer inteiro,
Aperta-se, espreme-se e catrafufa
Que maravilha de cheiro.

Soltar um simples gás,
Mas fazê-lo solenemente.
Um aroma que sai por trás
E perfuma o ambiente.

Largar uma broa
Do fundo do intestino,
Que sensação tão boa,
Esse som de peido divino.

2 comentários:

Netwalker disse...

Viva eminência, costumo ler os seus Posts na Prova Oral pois já me apercebi que escreve com humor religiosamente peculiar!
Do que consegui ler neste blogue causou-me especie, corrija-me se estiver errado, ser de Lisboa, e ter passado pela peripecia do AVC numa paragem enquanto esperava pelo STCP!

Arcebispo de Cantuaria disse...

Oh Netwalker, então não se está mesmo a ver que havia greve do Metro e os STCP eramos transportes alternativos?
É que quando é a Carris a coisa não funciona lá muito bem porque esses também não gostam lá muito de circular, quanto mais ser alternativos.
Mas eu por acaso acho mal que o Metro do Porto não faça greves. Dantes a malta de Lisboa "metia-se" com a do Porto por não terem metro, qualquer dia vai ser por não terem greves do dito.