19 agosto 2006

Especial Guerra!

Eu acho as guerras uma coisa estupida. E ainda por cima matam um bocado, embora já nãosejam o que eram. Os misseis, por exemplo, são ridiculos. Como é possivel que dantes um simples soldado raso matesse à vontade uns 4 ou 5 soldados inimigos só à espingardada e hoje um supostamente Potente e Evoluidissimo missil apenas consiga, na melhor das hipóteses, acertar num (1), e ainda por cima regularmente civil, ou seja, o gajo que nem tinha nada que ver com aquilo.

Os misseis do Hezbolah, por exemplo, mandam 50 para Haifa e fazem 39 feridos. Não dá sequer uma média de 1 ferido por missil, é ridiculo. E se aquilo custa dinheiro, sobretudo na candonga (espécie de mercado onde os governos vendem as armas aos outros governos e demais grupos terroristas mas a um preço mais elevado). O que por outro lado não pode deixar de ser visto como um desen volvimento, dado que o valor (em dólares) da vida humana subiu exponêncialmente.

E mesmo Israel. É suposto ter a mais avançada tecnologia em termos de armamento e no entanto, entre bombardeio aéreos, canhoada dos navios e aquela tancaria toda, mesmo incluindo Cana (Canã? Ian Brown que esclareça) não chega a uma média 1 morto por ráide aéreo / barragem de artilharia / chuva de misseis (desculpem usar estes termos técnicos que aprendi com os nossos intrépitos reportéres de guerra). Ou há por ali muito desperdicio, ou o material não presta, ou não sabem fazer guerras como deve ser. Assim, insisto, é ridiculo e vai contra a Convenção de Genebra, que diz que na guerra há-de haver prisioneiros, feridos e mortos (acho que é por esta ordem).

Mas claro que também é ridiculo haver uma Convenção para a guerra, é um bocado como legalizar a droga (mal comparando, porque a guerra, ainda assim, mata mais e pior), porque não deixa de ser verdade que ao criar regras para guerrear, não só se está a legalizar e legislar e autorizar, como implica a aceitação da inevitabilidade do acto.

Não seria mais lógico que a Convenção de Genebra (que ao contrário do que se pensa não diz respeito à cidade em que foi assinada mas sim à bebida que tinha sido amplamente consumida pelos seus criadores antes e durante o acto da sua redacção. Tanto assim que esteve para se chamar Constituição Gordons) começasse assim “É proibido fazer guerra porque é estupido (e ainda mata um bocado”, ponto final, assinaturas de chefes de estado, vai-se reconhecer aonotários (no caso da assinatura portuguesa, claro. Aliás, sempre me surpreendeu como é que os notários conseguem decorar as assinaturas de todos os portugueses, e reconhece-las!)

Ainda por cima, a Convenção, até está incompleta! Quanto a mim falata o parágrafo final (já não deu tempo porque a Genebra começou a fazer efeito e adormeceram todos - menos o Mário Soares que já estava a dormir desde o inicio), aquele que diria: “Quem Estraga, Paga”. No caso referido: se Israel é que estragou (e os americanos é que artiçaram o lume), porque é que os europeus é que pagam? Eles que paguem! Partiu a ponte? Constrói, avariou o aeroporto? Arranja, rebentou o prédio? Paga um novo. Assim é que era uma guerra verdadeiramente democrática e a democracia dizem que é boa.

Promoções, Concursos e Cartões de Pontos de gasolineiras

O que é que têm em comum Promoções, Concursos e Cartões de Pontos de gasolineiras? São sempre uma tanga, em diferentes variantes. E todos me irritam.

Vejamos:

Quando vejo uma promoção daquelas “pague 3 leve 4”, alguma disfunção cerebral – não sei se partilhada por mais pessoas – leva-me a ler sempre “pague 4, leve 3”, e aqulio que me chateia é que eu acho que levava na mesma, se assim fosse e isso irrita-me. Depois há a verdadeira “Tanga”, o tipico rótulo “25% grátis” quando não mesmo um ousado e irrisistivel “50% grátis”. Mas o pior é que a gante tem sempre a sensação de que a embalagem ou é exctamente do mesmo tamanho do costume e ao mesmo preço ou a embalagem é de facto maior, sim senhor, lá se vêm os potenciais x% grátis, mas o preço, curiosamente, parece estar um bom bocado mais alto. E eu acho, sinceramente, que isto de deve ao facto de na realidade, é Tanga!

Pior com os concursos: “Ganhe 1 BMW por semana - por compras a partir de 100 euros” – é pá, eu se vejo lá escrito “Ganhe 1 BMW por semana”, vou lá, faço 101,34 euros em compras, mas depois QUERO a porra do BMW. Tá lá escrito! Tá bem, escusa de ser um por semana, pode até ser só o daquela semana em que fiz a compra, mas QUERO a porra do BMW, porque eu só fui fazer as comprar porque lá no folheto da minha caixa de correio (com autocolante “Publicidade Aqui Não” que aparentemente em brasileiro significa: “Favor colocar aqui o máximo de publicidade que couber”) dizia “Ganhe 1 BMW por semana – por cada 100euros de compras”.
Mas não me vãodar o BMW, pois não? Vão-me dar um “cupão” para preencher para eu e todos os meus dados pessoais incluindo o email de 20 amigos e 10 familiares irmos mergullhar numa gigantesca tombola, qual babel de nomes. Conclusão: era Tanga! (e o governo civil aprovou. Eu acho que a Edite Estrela estava bem era no Governo Civil, quando aprovam estas concursos porque como as coisas estão, da próxima vez que euvir um ”compre o Plasma agora e só começa a pagar em 2007, eu levo a porra do aparelho, devolvo no dia 31 de Dezembro de 2006 e não pago nem um tusto!

Outra coisa são os Cartões de Pontos das gasolineiras. Começa por fazerem uma relação estupida 1€ = 1 Ponto. E estupida porquê? Porque quando vou pagar a bolinha de encher, para levar para a apraia, como o lindo e gigantesco logo da marca para que todos saibam quem foi que me ofertou coisa “tã” engraçada, não consigo deixar de pensar que aquilo, na realidade não custou 350 pontos, custou 350 euros e isso, por uma bolinha de encher, para levar para a apraia, como o lindo e gigantesco logo da marca para que todos saibam quem foi que me ofertou coisa “tã” engraçada, tá caro!
Quando a coisa não tem o lindo e gigantesco logo da marca para que todos saibam quem foi que me ofertou coisa “tã” engraçada, o caso piora. Para além dos pontos ainda se tem que pagar. O que em si não teria nada de mal, se não se desse o caso de tal implicar que entregando os nossos 1200 pontos e pagando mais 75 euros, podemos levar imediatamente para casa um magnifico rádioFM com auscultadores, que na loja custa, porém, 55euros!

17 agosto 2006

Humor

Para quê perder tempo em bloguices se o bom humor está realmente nos noticiários televisivos (e no Correio da Manhã).

Acabado de ouvir (RTP1, no Jornal da 1, às 14h00!): "Quem está em cima não imagina o que está em baixo. É muito bonito!".

Como diria Adrianse "no comentário"

Borboletas

Quando penso que o bater de asas de uma borboleta no Alentejo pode provocar um terramoto no Japão (embora muuuuito tempo depois), não sou capaz de espirrar sem ir logo ver as noticias (e por acaso não me lembro se soltei algun gás no dia 26 de Dezembro de 2004...)

Benfica

Eu não acredito que entre 6 milhões de pessoas, o melhor que conseguiram foi mandar os jogadores trabalhar para o"campus".

É assim como escolhr o novo CD do Emanuel que está na montra entre os novos dos Muse e Nouvelle Vague.

16 agosto 2006

Blogosfera Portuguesa

A blogosfera portuguesa, curiosamente, é quadrada. Uma espécie de "mostra-me o teu belogue e eu mostro-te o meu".

14 agosto 2006

Bush

O primeiro nome do Mr. Bush escreve-se George e não Jeorge, apenas para evitar ser chamado de J.B. (assim, lê-se na mesma “jay bee”).

É que lá no rancho Bush detestam sinónimos.

(E o W. foi acescentado depois, porque mesmo assim, cada vez que mãe Barbara chamava o “jay bee”, o George, em vez de responder “sim?”, respondia “quero!”)

Espanha

Em Espanha há papel higiênico nas casas de banho dos cafés e os empregados não falam brasileiro.

São mesmo estranhos, estes espanhóis!

Papel Inteligente

Andam a tentar inventar o papel inteligente, sendo que este tem o defeito de não ser papel e de inteligente só tem (ou terá) o facto de, por ser na realidade um écran fininho, poder mudar a imagem.

Se ser criasse um verdadeiro papel inteligente, os livros da Margarida Rebelo Pinto (e as crónicas do Prado Coelho) sairiam em branco. Papel meu que fosse inteligente recusava-se a imprimir. Da mesma forma que se a internet fosse de facto uma ferramenta inteligente, o “Abrupto” apresentar-se-ia em branco ou com uma mensagem do server: “é pá, para com isso”.

E o PC, máquina inteligente? O meu não é. Se fosse, entraria em auto-suspensão ou ativava o screensaver cada vez que aparecesse um politico no écran (menos a Odete Santos, e não é por eu não querer levar o tratamento do RAP, é mesmo porque lhe acho piada, embora não a leve muito a sério, mas acho que ela também não).

Publicidade II

A Media-Market usa como “punch-line” a expressão “Eu é que não sou parvo”, mas eu acho que isto é um engano. A frase terá sido escrita pela pessoa inteligente da agência de publicidade, à laia de comentário, talvez num post-it, e foi por engano parar ao texto do anuncio.

Ou isso, ou decidiram fazer um anuncio terapeutico: eu, por exemplo, passei a gostar de ser parvo!

Publicidade III

Se a TMN tem 5 milhões de clientes com a publicidade que faz, se esta fosse boa a Optimus e a Vodafone estariam em maus lençóis.

Se a Santa Casa da Misericórdia consegue ter tantosmilhões em apostas com a publicidade que tem, pode-se esperar que quando esta for boa, o totoloto terá o prémio do euromilhões.

Mas para que algo mudasse em ambos os casos, muitos amigos iriam zangar-se, desfiliar-se de partidos politicos.
E não é bonito dois amigos zangarem-se. Logo, siga o despesismo no império do mau gosto.

08 agosto 2006

Serviçinhex

Constatando que todos os Portugueses desempregados, recebendo ou não o subsidio do dito, aderem (de boa ou mais nenhuma vontade) à ecónomia paralela, enveredando pela carreira profissional de Serviçinheiro (aquele que presta/faz “serviçinhos”), acho que o governo devia avançar com o programa Serviçinhex, destinado a por em contacto oferta e procura. Uma plataforma BtoB, BtoC (logo = Plano, ex-choque, Tecnologico).

Desenvolvimento Tecnologico

Portugal é um país tecnologicamente tão evoluido e socialmente cívico que em vez de mandar a policia atrás de quem deve dinheiro, põe a lista na internet e espera que paguem, o que me leva a pensar, além de “para que serve afinal a policia”, que eu também gostava de estar nessa lista, só que não tenho dinheiro suficiente para dever assim tanto ao estado.

No dia em que eu conseguir dever 50mil euros seja a quem for, serei um homem feliz.

(“O dinheiro não trás felicidade ao que o não têm” Boris Vian)

Bibá Pita

A Bibá Pita é só uma pessoa? De certa forma é esperançoso que sim, haja só uma, mas tenho para mim que que Bibá Pita (será com dois tês?) é uma de três coisas:

a) uma ninhada
b) uma seita que detém o segredo da clonagem
c) Deus

Pela ubiquidade, omnisciência e omnipresença inclino-me mais para a terceira.

05 agosto 2006

É um Mercedes, Benz-te