14 junho 2007

É impressão minha ou somos um bocado paranóicos com futebol?

Nem é bem com futebol, é mais especificamente com árbitros. É que para quem não ligue muito ao fenómeno, os árbitros afiguram-se assim como uma espécie de agentes secretos ultra-poderosos capazes de congeminar a destruição, ruína, fracasso de um simples clube ou de todo um país.

O clube que desce de divisão porque fez 5 pontos numa época foi porque… naquele jogo o árbitro “roubou” um penalti.

O clube que não é campeão mas se tivesse mais três pontos até teria sido (e que por acaso é o da minha simpatia) não foi por ter perdido com as aves e demais pardalada mas porque… o árbitro não viu o golo com a mão naquele jogo, aquele é que era!

A nível de selecções a coisa ganha contornos de espionagem internacional.

Soube hoje que afinal não foi por após dois jogos em que uma selecção de jovens matulões, todos a ganhar na casa dos milhares de contos / euros (é tanto dinheiro que é indiferente) por mês, treinada por uma criatura que ou tem quadrigémeos ou já tentou ser tudo no futebol (aparentemente sem sucesso em nenhuma delas), não jogou, o que Gabriel Alves diria tecnicamente “a ponta de um corno” que eventualmente não passaremos da 1ª fase mas sim porque Bélgica, Holanda e Alemanha (esta ainda não percebi de onde saiu, dado que nem é do nosso grupo) formaram uma conspiração internacional para deliberadamente afastar Portugal recorrendo a um truque fatal que foi expulsar o treinador, o que a mim até me pareceu um favor mas que afinal parece que não era.

Se por um lado me agrada esta ideia de sermos futebolisticamente tão poderosos que misteriosos Chicken Little’s of the Coast e suas Salted Carolines organizam estas grandiosas conspirações e perseguições, um outro meu lado está-me aqui a apitar que talvez sejamos apenas um pouco paranóicos em relação aos árbitros.

1 comentário:

Anónimo disse...

Ora nem mais