Eu acho as guerras uma coisa estupida. E ainda por cima matam um bocado, embora já nãosejam o que eram. Os misseis, por exemplo, são ridiculos. Como é possivel que dantes um simples soldado raso matesse à vontade uns 4 ou 5 soldados inimigos só à espingardada e hoje um supostamente Potente e Evoluidissimo missil apenas consiga, na melhor das hipóteses, acertar num (1), e ainda por cima regularmente civil, ou seja, o gajo que nem tinha nada que ver com aquilo.
Os misseis do Hezbolah, por exemplo, mandam 50 para Haifa e fazem 39 feridos. Não dá sequer uma média de 1 ferido por missil, é ridiculo. E se aquilo custa dinheiro, sobretudo na candonga (espécie de mercado onde os governos vendem as armas aos outros governos e demais grupos terroristas mas a um preço mais elevado). O que por outro lado não pode deixar de ser visto como um desen volvimento, dado que o valor (em dólares) da vida humana subiu exponêncialmente.
E mesmo Israel. É suposto ter a mais avançada tecnologia em termos de armamento e no entanto, entre bombardeio aéreos, canhoada dos navios e aquela tancaria toda, mesmo incluindo Cana (Canã? Ian Brown que esclareça) não chega a uma média 1 morto por ráide aéreo / barragem de artilharia / chuva de misseis (desculpem usar estes termos técnicos que aprendi com os nossos intrépitos reportéres de guerra). Ou há por ali muito desperdicio, ou o material não presta, ou não sabem fazer guerras como deve ser. Assim, insisto, é ridiculo e vai contra a Convenção de Genebra, que diz que na guerra há-de haver prisioneiros, feridos e mortos (acho que é por esta ordem).
Mas claro que também é ridiculo haver uma Convenção para a guerra, é um bocado como legalizar a droga (mal comparando, porque a guerra, ainda assim, mata mais e pior), porque não deixa de ser verdade que ao criar regras para guerrear, não só se está a legalizar e legislar e autorizar, como implica a aceitação da inevitabilidade do acto.
Não seria mais lógico que a Convenção de Genebra (que ao contrário do que se pensa não diz respeito à cidade em que foi assinada mas sim à bebida que tinha sido amplamente consumida pelos seus criadores antes e durante o acto da sua redacção. Tanto assim que esteve para se chamar Constituição Gordons) começasse assim “É proibido fazer guerra porque é estupido (e ainda mata um bocado”, ponto final, assinaturas de chefes de estado, vai-se reconhecer aonotários (no caso da assinatura portuguesa, claro. Aliás, sempre me surpreendeu como é que os notários conseguem decorar as assinaturas de todos os portugueses, e reconhece-las!)
Ainda por cima, a Convenção, até está incompleta! Quanto a mim falata o parágrafo final (já não deu tempo porque a Genebra começou a fazer efeito e adormeceram todos - menos o Mário Soares que já estava a dormir desde o inicio), aquele que diria: “Quem Estraga, Paga”. No caso referido: se Israel é que estragou (e os americanos é que artiçaram o lume), porque é que os europeus é que pagam? Eles que paguem! Partiu a ponte? Constrói, avariou o aeroporto? Arranja, rebentou o prédio? Paga um novo. Assim é que era uma guerra verdadeiramente democrática e a democracia dizem que é boa.
19 agosto 2006
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2 comentários:
Quando é que pararás com o spam?...
A resposta obvia é NUNCA. Se eu não divulgar os disparates que aqui escrevo, como é que pessoas com você viveriam incógnitamente a perder tempo a deixar comentários destes?
Inteligente teria sido verificar que o meu email está visivel, logo não é spam e que bastaria enviar-me um email a pedir para retirar o seu nome. De resto, o seu email terá sido retirado de um outro blog pelo que também é publico e chatear os outros sem ser chateado não é justo...
Finalmente, gostaria de informar que nos próximos spams contarei ter oferta de Viagra e Rolexes.
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