Hoje, 31 de Outubro, tive que ir a Lisboa. E percebi porque é que amanhã é dia de finados.
Numa avenida de 4 faixas em que 2 tinham a setinha para virar à esquerda e 2 a setinha para seguir em frente (sendo que os semáforos indicavam igual trajectória sectória), o carro imediatamente à minha esquerda, em faixa em que é obrigatório virar à dita, segue em frente.. para onde eu ía também... Resultado: cabum!
Posteriormente, já com a viatura cabumzada mas ainda circulante, tento entrar na Av. Lusiada, no sentido Colombo - Universidade, quando um carro cruza toda a entrada da Lusiada, da esquerda para a direita, por cima dos traços continuos que separam as faixas, da zebra/listado que mostra melhor, em caso de distração, que não dá para fazer aquilo. Mas a criatura queria ir para o Colombo e nada o demoveu, cortou a direito. Acho que se já estivesse sobre o viaduto ter-se-ía atirado na mesma.
Eu, fiquei a saber que ao buzinar para recriminar tal condução, passo automaticamente para a categoria "cona da tua mãe", pois ao que parece estes individuos andam de janela aberta para não haver hipótese de falharem o devido impropério. Contudo, pelo som, outro condutor.
Ja a fugir daquele manicómio (hoje Lisboa fez-me lembrar muito o Ensaio Sobre a Cegueira do Saramago, mas aí havia uma pessoa que via), constato nova moda: mudar de faixa em auto-estrada, em zona de obras, por cima de traço continuo. É giro. O pior é que eu estava mesmo ao lado e... cabum!
E anda o ministro, mais presidentes de camaras, de juntas, de áreras metropolitanas e outras "coisas" assim a tentar criar medidas para evitar que se levem os carros para as cidades. Pois ponham os olhos nestes exemplos de cidadania. É assim que se consegue. O meu, pelo menos, nunca mais lá põe as rodas...
31 outubro 2006
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1 comentário:
Os "chapeiros" também precisam de comer, e desconfio que é um lobbie muito forte que se move na prevenção rodoviaria!
É bom sinal quando podemos ficar intactos para poder contar!
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